Conselho Federal de Medicina Veterinária proíbe corte de orelhas de cães

Retirada de unha dos gatos também foi proibida pelo conselho.
Segundo a entidade, esses procedimentos não trazem nenhum benefício aos animais, embora ainda se pratiquem essas mutilações.

O Conselho Federal de Medicina veterinária proibiu, desde 2008, o corte de orelhas e recomenda que não se cortem caudas de cães, por considerar que essas práticas são uma mutilação do animal.

Ainda assim muitos donos acreditam que seus cachorros ficam mais bonitos de rabo empinado ou quase sem orelha. A mudança no visual só é possível, na maioria dos casos, após uma cirurgia nos animais.

A prática é muito comum em cachorros treinados para o combate, como as raças pit bull e rottweiler, mas veterinários dizem que a operação é perigosa. “Não existe necessidade de expor o animal a um risco anestésico ou de pegar uma infecção durante a cirurgia. É um risco desnecessário, que o animal não precisa correr”, argumenta o veterinário Gustavo Seixas.

O Conselho Federal de Medicina Veterinária proibiu duas práticas muito comuns no Brasil: a conchectomia, que é o corte da orelha do cachorro, e a onicectomia, que é a retirada da unha do gato.

Segundo o conselho, a decisão foi tomada porque é preciso estabelecer uma convivência de respeito mútuo entre o animal e seu dono, e as cirurgias não trazem nenhum benefício aos bichos.

A proibição pretende estimular os donos a conhecer os animais como eles realmente são e evitar as mutilações. É preciso que se tome consciência de que essa prática deve ser evitada, para o bem dos animais.

 

Fonte: Site G1

Adaptação: Revista Veterinária

 

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