Distúrbios metabólicos em vacas

Através de um histórico preciso sobre a quantidade de vacas que contribuem para a produção diária de leite, e da medição da produção e composição leiteira é possível avaliar os problemas dos rebanhos e o desempenho dos animais. Para isso, é necessário separar as vacas por estágio de lactação.

O controle da produção é feito através do registro diário, levando-se em conta o número de vacas ordenhadas. A produção individual é igualmente acompanhada pela maioria dos produtores americanos. Existem programas de computador que monitoram e compilam os dados referentes aos rebanhos.

Grande parte desses programas inclui informações sobre outros parâmetros, tais como qualidade do leite (contagem das células somáticas) ou desempenho reprodutivo (dias até primeira IA, número de IA por concepção etc.). É a forma mais eficiente de se confirmarem  fatores que requeiram medidas preventivas ou corretivas, antes da nutrição.

Problemas com a formulação das dietas, geralmente se expressam na forma de maior incidência de doenças ou distúrbios. Casos de retenção da placenta, febre do leite e cetose são alguns dos males que podem afetar o rebanho.

O percentual de vacas em um rebanho submetidas a exames dos cascos, por causa de claudicação, não deve ultrapassar 15%. Edema no úbere não deve ocorrer em mais do que em 5% das vacas em primeira lactação e 3 % das vacas, na segunda ou mais. Nos EUA, a taxa de incidência de deslocamento do abomaso é sazonal, mas a taxa anual não deve ultrapassar 3% do rebanho.

Nitrogênio ureico do sangue e do leite (NUS ou NUL) e o pH da urina são dois exemplos de substâncias muito testadas nos EE UU. Os valores de NUS ou NUL são muito semelhantes, porque a ureia circula livremente entre o sangue e o leite. Valores altos indicam excesso de proteína degradável ou bruta, baixo teor de carboidratos não fibrosos, ou ambos.

O equilíbrio ácido-base dos animais é indicado pelo pH da urina. Determina também a diferença cátion-ânion na dieta. Para minimizar a probabilidade de febre do leite, o pH da urina de vacas, no período pré-parto, deve ficar entre 6 e 6,5.

 

Fonte: Rehagro

Adaptação: Revista Veterinária

 

 

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Atualizado em: 6 de dezembro de 2011

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