Brasil é o grande produtor de embriões de bovinos, tanto pelo método convencional de Transferência de Embriões (TE) a fresco ou em laboratórios por meio da Fertilização In Vitro (FIV),
Após o início das pesquisas, por quase trinta anos, o país pode comemorar não só o sucesso no desenvolvimento e domínio das técnicas usadas na reprodução animal assistida, mas a conquista do espaço definitivo desse mercado.
O Brasil é apontado como referência mundial na produção de embriões, segundo a entidade internacional Embryo Transfer Society (Iets), criada com o propósito de orientar, assistir e fiscalizar o desenvolvimento das pesquisas no campo das biotecnologias reprodutivas.
A popularização da técnica de fertilização de bovinos em laboratório, processo iniciado na década de 1990, aconteceu de maneira gradual e motivada basicamente por necessidades mercadológicas.
Faz pouco tempo que o conhecimento sobre a tecnologia foi ampliado, e o surpreendente avanço da produção coloca a pecuária brasileira definitivamente em pé de igualdade com os países mais desenvolvidos no mundo.
Durante os últimos cinco anos, a produção nacional saltou de 60.000 para 200.000 embriões transferidos/ano, aproximadamente, sendo que mais de 90% foram produzidos em laboratório.
A escala e padronização dos produtos de origem animal, somados à própria competição por espaço entre pecuária, agricultura e bioenergia, também contribui para uma maior produtividade, isso se dá na busca incessante por eficiência da produção animal.
Hoje, não é mais medida por arrobas, mas pela taxa média de desfrute dos rebanhos ou por Kg. de carne/hectare/ano ou litros de leite/hectare/ano.
Pelo método convencional de reprodução por meio das técnicas de Inseminação Artificial (IA), cada vaca doadora pode dar no máximo um bezerro por ano, nas técnicas de TE e FIV o rebanho é multiplicado em número de 15 até 50 crias por ano, respectivamente.
O efeito desse resultado é extremamente positivo para o melhoramento genético do gado, mas só sendo executado por profissionais gabaritados para tal e em condições propícias.
Fonte: CFMV
Adaptação: Revista Veterinária
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