A presença de animais domésticos nos lares traz benefícios emocionais e físicos

A cada dia se torna mais comum à presença de animais domésticos nos lares. Esses animais tornam-se excelentes companheiros e trazem inegáveis benefícios emocionais e físicos aos seus donos. As crianças na presença destes animais desenvolvem a afetividade, a amorosidade, o senso de responsabilidade e o aprendizado em relação aos seus próprios limites. As pessoas que são sozinhas, se optarem pela criação de um animal doméstico, preenchem seu vazio existencial, tornando-se mais motivadas à vida com o afeto irrestrito e a atenção que o companheiro exige.

Um gesto simples como acariciar o animal, pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico para pessoas de qualquer idade. O relaxamento emocional decorrente da carícia eleva os níveis de imunoglobulina, existe um anticorpo presente nas mucosas. Este evita a proliferação viral e bacteriana, prevenindo várias patologias. Pessoas idosas, quando hospitalizados, reduzem o tempo de permanência no leito para retornarem aos seus lares e para darem atenção ao seu animal.

 Mas não se devem adotar animais, caso não aprecie. Pois eles exigem cuidados, carinho e trabalho, se os animais forem tratados com falta de amor e cuidado, isto pode gerar doenças, tanto no animal quanto no dono.

Pesquisadores da USP avaliaram as taxas de sobrevivência em pessoas que sofreram infarto do miocárdio, no primeiro ano após a doença.  Os pacientes foram separados em dois grupos, um que possuía animais e outro que não.  Os pesquisadores concluíram que a presença de um animal em casa contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes no período analisado. Doenças como depressão, hipertensão, diabetes, por vezes de difícil controle, passam a ser equilibradas quando o paciente desenvolve afetividade por um animal.

Fonte: Anda

Adaptação: Revista Veterinária

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Atualizado em: 21 de setembro de 2012