Avaliação ultrassonográfica das Adrenais em pequenos animais: Entenda!

Avaliação ultrassonográfica das Adrenais

Uma avaliação ultrassonográfica das adrenais pode diagnosticar possíveis problemas na saúde de pequenos animais. Localizadas perto dos rins, as glândulas adrenais são responsáveis pela produção de hormônios, como o cortisol, aldosterona, adrenalina e noradrenalina. 

Assim como os humanos, a ultrassonografia em cães e gatos é um método complementar e não invasivo, permitindo um diagnóstico mais precoce e preciso. No caso das adrenais, algumas doenças são bastante comuns e, por isso, o médico veterinário deve atuar garantindo mais qualidade de vida ao animal. 

Saiba como proceder durante a realização de uma ultrassonografia das adrenais e conheça as principais doenças que podem atingir pequenos animais através deste artigo!

Tipos de avaliações ultrassonográficas das Adrenais 

Os médicos veterinários costumam optar por dois tipos de ultrassonografias: a do modo B e a doppler. A primeira é a mais aplicada para a avaliação das glândulas adrenais na rotina clínica com pequenos animais.  

Para a ultrassonografia das glândulas adrenais, o médico veterinário deve utilizar transdutores de alta frequência (acima de 7,5 MHz). No caso de pacientes de maior porte ou obesos é indicado transdutores de frequência mais baixa. 

Durante o ultrassom modo B das adrenais, devem ser avaliados o posicionamento das glândulas, tamanho, formato, ecogenicidade – podendo ser isoecóicas ou hipoecóicas em relação à cortical renal e hipoecóicas em relação à gordura adjacente, podendo ainda exibir uma linha fina hiperecogênica diâmetro.

Já o doppler é um modo utilizado em conjunto com o método tradicional. Sua finalidade é avaliar a hemodinâmica e o arranjo vascular dos órgãos, produzindo informações sobre a arquitetura e os aspectos dos vasos sanguíneos.

Em uma avaliação ultrassonográfica das adrenais em modo doppler se observa a vascularização dessas estruturas, já que são essenciais para a homeostase do organismo. A vantagem de usar esta técnica é conseguir indicar a presença e o direcionamento do fluxo sanguíneo e suas características hemodinâmicas. 

É importante levar em consideração que idade, raça e porte podem interferir nos resultados e devem sempre ser analisados previamente pelo veterinário e o tutor.

Principais doenças das glândulas Adrenais

Com o avanço da idade associado à predisposição genética, é comum que surjam doenças nas glândulas adrenais de pequenos animais. Doenças das glândulas adrenais são resultados de distúrbios da própria glândula. A razão para isso acontecer se dá quando uma quantidade insuficiente ou excessiva de hormônio é secretada.

Quando o assunto são essas afecções, as mais citadas são: Hipoadrenocorticismo, feocromocitoma, massas adrenais incidentais, cistos, abscessos e hiperadrenocorticismo ou síndrome de Cushing, sendo essa última a endocrinopatia mais recorrente. 

Esta patologia endócrina, mais diagnosticada em cães adultos e idosos, é caracterizada por alterações clínicas consequentes da exposição prolongada à glicocorticóides. A  hiperadrenocorticismo ou síndrome de Cushing possui diversas etiologias que podem ser de origem espontânea ou iatrogênica.

O diagnóstico desta e outras doenças adrenais são feitos através da avaliação clínica, aliada a ultrassonografia, exames de sangue gerais (para avaliar as funções do fígado, rins, hemograma, triglicérides e colesterol, etc) e do exame funcional da glândula. 

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Fontes: Shop Veterinário, CPT Cursos Presenciais, Centro VET



Atualizado em: 22 de outubro de 2021

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