Claudicação em equinos

O pé é a estrutura anatômica e funcional mais complexa do aparelho locomotor dos equinos. É o centro de sustentação do corpo durante o repouso e também base de propulsão dos membros de locomoção. Como os equinos exercem trabalhos de grande movimentação e força, frequentemente são atingidos por problemas relacionados aos pés. Os traumas afetam principalmente os locomotores e o primeiro sintoma é a claudicação ou manqueira.

As causas mais comuns da claudicação são: pedra entre a ferradura e a sola; cravo mal pregado; desgaste com ferimento da sola em animais desferrados; ferraduras encostando-se à sola; necrose da ranilha ou casco com broca; doença do osso navicular; laminite ou aguamento; calcificações, estiramento de tendões e ligamentos e feridas em geral.

Defini-se assim a claudicação como a anormalidade do andar, relacionadas a lesões dolorosas, incoordenação, defeitos específicos de nervos ou rigidez articular, não associados à dor.

A claudicação pode ser dividida em 4 graus. No grau 1 é vista quando o cavalo está trotando, mas não quando caminha; a claudicação é percebida ao caminhar quando atinge o grau 2, mas não há movimento obvio da cabeça; no grau 3 a claudicação é obvia ao caminhar com grande movimentação da cabeça; no grau 4 o cavalo passa a não aguentar o movimento do peso no membro.

 

Fonte: Vaquejada & CIA

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Atualizado em: 17 de agosto de 2015

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