Para se ter um animal de estimação é fundamental uma série de cuidados preventivos, como carinho e o acompanhamento de um médico veterinário de confiança.
Nos últimos anos, pesquisas têm demonstrado que a expectativa de vida dos pets está aumentando. Isso se deve principalmente, aos avanços da medicina veterinária. Muitos estão chegando até aos vinte anos de idade.
A prevenção é sempre o melhor para manter essa expectativa de vida alta. Além disso o check-up desde os primeiros meses de vida é muito importante. Os pets, quando estão mais novos precisam de cuidados especialmente para evitar verminoses e as doenças infectocontagiosas. Segundo a professora da Clínica Médica do curso de Medicina Veterinária da Universidade Norte do Parana (Unopar) em Londrina, Flávia Navas Padilhas, os filhotes podem adquirir verminoses da mãe ou de outros animais.
“Verminose em filhotes pode ser grave. Se o animal for de pequeno porte, pode matar, pois eles desidratam muito rápido”, explica.
Quando o animal está com um mês de vida já se faz necessário o uso de uma medicação antiparasitária. Depois de 15 dias após a primeira dose torna-se necessário outra aplicação de reforço.
O ideal, de acordo com médicos veterinários, é ministrar uma dose de vermífugo a cada da seis meses. Sempre sob a orientação de um médico veterinário.
Um exame simples e preciso para verificar casos de verminoses é o exame de fezes. Através dele é possível realizar um tratamento mais rápido e eficaz.
As vacinas são também essenciais, principalmente nos casos em que houver doenças infectocontagiosas, esta é a melhor forma de prevenção nestes casos. A professora Flávia Padilha recomenda, ainda, que os proprietários só levem os pets para passear após o recebimento de todas as doses.
Após os cães completarem seus sete anos de vida, eles já estão entrando na velhice. Nesta fase, exames nos olhos, no fígado, nos rins, de sangue e de urina estão entre os mais solicitados.
De acordo com a médica veterinária especialista em clínica e cirurgia de pequenos animais, Daniela Silva Campanelli, os pets podem desenvolver vários tipos de enfermidades.
“Assim como nos seres humanos, os animais podem desenvolver problemas ósseos e articulares, artrites, artroses, problemas de coluna dependendo da raça do animal, problemas cardíacos, predisposição a infecções pela diminuição da imunidade. Dependendo da qualidade de vida que tem esse animal, diabetes, neoplasias, entre outras”, afirma.
Caso haja alguma alteração nos batimentos cardíacos do animal, o médico veterinário pode solicitar um ecocardiograma ou um eletrocardiograma. Problemas no pulmão só são possíveis de verificar através de um exame de Raio- X.
Uma coisa importante que os donos dos cães podem fazer é apalpar os pets para identificar possíveis tumores. Se for observado algum tipo de nódulo, a ajuda de um médico veterinário é necessária.
O exame de ultrassonografia abdominal pode indicar a presença de células ainda no início da doença.
Uma boa alimentação também é muito importante para uma boa saúde dos animais, a ração é o alimento ideal que contém os nutrientes necessários que cada espécie precisa durante o dia.
Não é indicado dar ossos para os cães, pois podem causar o ressecamento das fezes e causar perfurações.
A castração para os animais que não tem fins reprodutivos também é recomendada e pode ser feita, nas fêmeas, ainda no primeiro cio, que ocorre por volta dos seis meses.
” A castração nesses casos é recomendada a partir dos 4 meses, pois com isso se evitam crias e filhotes indesejáveis, neoplasias mamárias, infecções uterinas e doenças sexualmente transmissíveis”, salienta Daniela.
No caso dos machos, a castração precoce também é indicada, pois, evitar a agressividade no animal e o surgimento de doenças.
Fonte: Planeta Sercomtel
Adaptação: Revista Veterinária