O controle da mastite nos rebanhos bovinos

mastite-bovinaDentre as várias moléstias que acometem o rebanho bovino leiteiro, a mastite é uma das principais,e pode causar prejuízos significantes no descarte do leite, no uso de medicamentos e ainda pode levar até mesmo a morte dos animais infectados pela doença.

A mastite é contagiosa e de fácil transmissão entre o rebanho, pode atacar uma ou mais tetas do animal que se encontra em período de lactação ou seca. Ela pode ser apresentar de forma clínica,sendo os sintomas: secreção do leite com grumos; pus ou um aspecto aquoso; tetas e úbere avermelhados, duros, inchados, doloridos e quentes; febre e falta de apetite. Quando há o agravamento do quadro os animais acometidos podem morrer. Já na forma subclínica da mastite os sintomas não são presentes e somente testes especiais podem detectar a doença.

O diagnóstico é confirmado após observação dos sintomas clínicos no dia a dia, que pode ser feito através do teste da caneca telada ou de fundo preto, os primeiros jatos de leite de cada teta são depositados na caneca e é observado a presença ou não de grumos, pus ou se o leite está aquoso. Também é necessário verificar a presença de ferimentos e inflamação nas tetas e úbere.

Com o diagnóstico da doença, as vacas acometidas precisam ser separadas das sadias para tratamento que é feito a base de antibióticos recomendados pelo médico veterinário. A ordenha inicia-se nas tetas sadias e termina nas tetas doentes, o leite contaminado retirado das vacas doentes não deve ser misturado ao leite das vacas sadias, evitando a contaminação de todo o material.

A prevenção da mastite se dá através dos cuidados com a limpeza do ambiente, o esterco do curral e da sala de ordenha deve ser retirado todos os dias; a limpeza das teteiras e regulagem da ordenheira também; os pastos precisam ser roçados evitando o ferimento das tetas e úbere dos animais; as tetas devem ser lavadase desinfetadas antes da ordenha.

Se os cuidados com o manejo e a ordenha forem obedecidos, os animais dificilmente desenvolveram a doença, e o sucesso na produção estará garantido.

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Fonte: CPT Cursos Presenciais

Adaptação: Revista Veterinária

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Atualizado em: 6 de maio de 2014