Grande parte dos cães levados à clínica veterinária, hoje, sofre de obesidade. O hábito de domesticação, ao longo dos tempos, permitiu a esse tipo de animal desfrutar de bons pratos de comida, assim como partilhar dos maus hábitos do homem. Algumas raças como Labrador, Rottweiler, Beagle e Basset Hound costumam ser as mais afetadas, assim como, as fêmeas, mais do que os machos.
Um cão obeso é aquele que apresenta um acúmulo excessivo de gordura no corpo e não apenas um excesso de peso, pois este pode ser devido a uma retenção de água ou uma grande massa muscular.
A obesidade se traduz numa certa deformação física, devido aos depósitos de gordura localizados ou generalizados. Um cão em estado normal tem suas costelas visíveis quando se movimenta e elas são fáceis de palpar.
As causas mais comuns da obesidade são a superalimentação, disfunções hormonais, o estresse, que constitui a falta de atividade, a solidão e a carência de atenção.
Transtornos no aparelho locomotor, dificuldades cardio-pulmonares, patologias da funções reprodutivas, maior risco em cirurgias, transtornos cutâneos e predisposição ao diabetes são algumas das mais graves consequências da obesidade.
Alguns cuidados básicos podem ser tomados, na prevenção e ou tratamento dessa doença. O mais importante é que o dono se conscientize de que seu cão é obeso, e seguir, rigorosamente, as indicações do fabricante quanto à quantidade de ração a ser oferecida; fracionar a ração, ao longo do dia, para que o cão tenha sempre a sensação de estar saciado; dispensar as guloseimas; fazer com que o cão faça exercícios regularmente. Se, apesar de todas estas mudanças, ele continuar com excesso de gordura, é bom que se estabeleça um programa preciso de emagrecimento,com orientação de um veterinário. Poderão ser utilizados alimentos dietéticos industrializados ou uma dieta caseira.
Fonte: Mundo Vet
Adaptação: Revista Veterinária
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