É denominada peritonite equina a inflamação do revestimento mesotelial da cavidade peritoneal. Pode ocorrer em resposta a uma variedade de estímulos tanto infecciosos causados por bactérias, vírus, fungos e parasitas, quanto não infecciosos causados por traumas, agentes químicos e neoplasias. Estes animais possuem alta susceptibilidade à doença, sendo que nos portadores de síndrome de cólica, a peritonite constitui-se numa das mais graves complicações.
A inflamação do peritônio pode ser fatal ou uma condição permanentemente incapacitante. Pode ser primária ou secundária, e ainda ser associada com desordens infecciosas ou não infecciosas. A primária geralmente ocorre associada à baixa imunidade do hospedeiro. Já a secundária devido à contaminação bacteriana do peritônio.
A mortalidade dos animais diagnosticados positivamente varia de 30 a 67%. Estudos apontam baixa sobrevivência e animais positivos. O tratamento bem sucedido e um prognóstico exato dependem da identificação correta da causa, bem como da avaliação da severidade do processo inflamatório.
Dentre os sinais clínicos de peritonite estão: leve dor abdominal, visualizada maiscomumente como contração abdominal; depressão; anorexia; diminuição dos borborigmos intestinais; e diminuição da produção fecal ou diarreia.
O diagnóstico é baseado no histórico e sintomatologia clínica, e também em achados durante o exame clínico, além da hematologia e bioquímica sanguínea.
Fonte: Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer – Goiânia, vol.6, n.9, 2010 Pág.1
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