Prevenção contra raiva: como proceder em caso de mordidas de cães e gatos

O Ministério da Saúde recomenda que seres humanos atacados por cães ou gatos devem ser vacinados contra a raiva, imediatamente após a mordida. A quantidade de doses varia de acordo com o caso.

Os profissionais da área, como veterinários e zootecnistas, devem ser vacinados, por prevenção, alerta o Ministério. Eles devem receber três doses; a segunda, uma semana após a primeira e a terceira, três semanas depois da segunda.

 O último caso de raiva em humanos, provocado por um cão, foi registrado, em São Paulo, em 1981. Em animais, segundo o ministério, foram registrados no ano passado, 63 casos em cães e seis em gatos, em 18 cidades do país. Houve a morte de um gato, em outubro, na capital paulista, o que não ocorria desde 1983.

Coceira, dor de cabeça e coma são os principais sintomas da raiva, em humanos. É uma doença grave e pode levar à morte em quase 100% dos casos.

Muita salivação, mudança de comportamento são sintomas apresentados pelos animais, o que deve ser observado por dez dias após a mordida.

Os dentes do gato são mais afiados e podem, por isso, transmitir outras doenças, como tétano e outras bactérias, além da raiva, segundo a infectologista Rosana Richtmann. Ela aconselha a não fazer pontos, caso os ferimentos sejam pequenos, para se evitarem complicações.

Fonte: G1

Adaptação: Revista Veterinária

 

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