Reprodução assistida em pequenos animais: tendência de mercado para veterinários

A sociedade brasileira tende a se adaptar com grande facilidade à moldes europeus e norte americanos, não sendo diferente na forma de lidar e criar animais domésticos de raças puras.

Clínicas veterinárias com profissionais bem preparados e atualizados, atualmente não perdem mercado, pois, principalmente em grandes centros, a procura por todos os tipos de procedimentos antes julgados como desnecessários, vêm crescendo em âmbito nacional.

A reprodução assistida voltada para melhoria dos lucros do produtor, ou seja, que visa gerar mais animais ou de melhor qualidade, já ocupa um espaço grande na pecuária brasileira. Mas agora, o uso das mesmas técnicas voltadas para animais de companhia também têm ganhado seu espaço. O amor dedicado pelos donos aos seus “companheiros” tem feito movimentar um mercado cada vez mais variado afim de assegurar o bem estar deles. Com isso a reprodução assistida de cães e gatos vem crescendo muito.

Devido a isso Médicos Veterinários estão reciclando seus conhecimentos sobre a reprodução em pequenos animais, e buscando cada vez mais novas formas de atender os desejos dos donos de pets, sejam eles de preservar a lembrança dos animais que assumem como membros da família. Ou de conservar características de “raças puras” tão valorizadas entre criadores.

Contudo, se o mercado pet já era exigente, quanto a inovação nos conhecimentos dos profissionais, agora cada vez mais esses vão precisar se especializar.  Hoje os cursos de graduação dão uma boa base, porém, se o profissional não procurar especializações na área em que deseja atuar e estudar muito e com frequência sobre novas técnicas que surgem, o mesmo se perde diante do mercado que o espera.

A Reprodução assistida compreende diversos fatores, tais como: exame andrológico do animal, histórico e acompanhamento do seu estado de saúde, coleta de sêmen e a própria inseminação. O exame andrológico juntamente com o histórico e acompanhamento clínico têm como objetivo avaliar se o animal está em condições para gerar descendentes saudáveis. A coleta é realizada e posteriormente e o material é congelado em compartimentos e temperaturas corretas.

A inseminação artificial em pequenos animais não tende apenas a aumentar a criação de cães e gatos disponíveis para o mercado, mas também uma medida de preservação do gene de um animal querido, que muitas vezes faz parte de uma família, e a mesma deseja ter um descendente em caso de alguma enfermidade sofrida pelo primeiro, a qual o impossibilite de reproduzir de forma convencional ou até mesmo devido a morte do animal.

O sêmen devidamente coletado e armazenado poderá permanecer congelado por longos períodos de tempo, até anos. A temperatura ideal para se manter o sêmen congelado é de -196ºC.

Por: Stéfany Dias – Revista Veterinária

 

 

 

Conheça o Curso de Inseminação Artificial em Pequenos Animais

 



Atualizado em: 18 de abril de 2012