A descorna bovina tem como objetivo evitar o crescimento dos chifres nos animais jovens e eliminar em casos de animais com idade mais avançada, podendo ser realizada em casos de necessidade ou acidentes.
As vantagens observadas pelo procedimento são: os animais ficam mais mansos e até mesmo medrosos, uma vez que se sentem desprotegidos, assim não atacam os homens ou outros animais, diminuindo as brigas; evita ferimentos que desvalorizam o couro e infecções; facilita e torna econômico o transporte; ficam com melhor aparência, alcançando maior destaque no mercado; as mesmas instalações podem comportar maior número de animais, quando descornados.
A operação de descorna é simples, mas requer cuidados que evitam acidentes, seja com o animal ou com o ser humano. A descorna pode ser feita por três processos: causticação, ablação ou misto.
A causticação é feita em animais novos com 5 a 10 dias de vida. É colocado um bastão de soda ou potassa cáustica no lugar em que se encontra o "botão" do chifre, coloca uma camada de vaselina ou graxa em volta do lugar da aplicação evitando que o material escorra. Nos animais com 10 a 20 dias de vida, que já têm os botões córneos, é preciso retirar com a ponta de uma faca ou canivete, os botões para depois ser passado o bastão.
Os animais de maior idade são descornados no processo de ablação, em casos de necessidades ou acidentes. Na base do chifre é colocado o gume de um escopro um pouco inclinado, depois com o martelo, são dadas pancadas secas, ao mesmo tempo em que o escopro é mudado de lugar, em torno do botão do chifre e até que seja retirado. É preciso fazer a desinfecção com um antisséptico.
Na descorna feita pela técnica do misto, é empregado os dois procedimentos anteriores e um suplementa o outro. O método é muito empregado na descorna de búfalos.
Fonte: Ruralnews
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