Hiperadrenocorticismo em cães: doença que preocupa não só pelo nome grande!

Hiperadrenocorticismo em cães é uma doença de nome grande e que muitas vezes acaba assustando os tutores por conta disso. Trata-se de uma enfermidade de caráter endócrino e crônico, ligada a produção hormonal. Os pacientes acometidos apresentam aumento de glicocorticóides na corrente sanguínea. Além disso, a doença é conhecida como Síndrome de Cushing e pode ter diferentes origens. O que inclui alterações na hipófise, na glândula adrenal e administração excessiva de cortisol.

Apesar de não ser muito conhecida pelos tutores, a doença é bastante frequente nos cães. Aliás, é considerada uma patologia silenciosa, que muitas vezes acaba tendo diagnóstico tardio. Com isso, as chances de cura do tratamento são menores. Por isso, reunimos informações importantes neste artigo que vão te ajudar a entender mais sobre o assunto. Boa leitura!

De que forma ocorre o hiperadrenocorticismo em cães?

Hiperadrenocorticismo em cães

Inicialmente é importante saber que o hiperadrenocorticismo em cães (HAC) acomete com maior frequência os animais de idade avançada. E mais, a principal característica são as alterações laboratoriais que ocorrem por conta da produção excessiva do cortisol. É o hormônio sintetizado pelo córtex adrenal.

De maneira geral, existem duas formas de manifestação da doença, a primeira delas é o hiperadrenocorticismo hipófise-dependente. Considerada a forma mais comum, ocorre em função do aumento da glândula hipófise.

A segunda forma é o hiperadrenocorticismo adrenal-dependente, neste caso há existência de um tumor que produz grande quantidade de cortisol. A substância é liberada na corrente sanguínea do animal, e com o passar do tempo os sinais da doença se tornam perceptíveis.

Sinais comuns aos animais acometidos

Além de ser uma doença silenciosa o hiperadrenocorticismo em cães apresenta alguns sinais que podem ser facilmente confundidos com outras patologias. Os mais comuns associados a HAC são os seguintes:

  • Alopecia;
  • Seborréia;
  • Ganho de peso;
  • Fraqueza muscular;
  • Intolerância ao calor;
  • Respiração ofegante;
  • Pele com espessura fina.

Estes são apenas alguns dos sinais citados e não necessariamente os animais acometidos apresentarão todos ao mesmo tempo. Aliás, como trata-se de uma doença com características comum a várias outras, o médico veterinário precisa estar muito bem preparado para chegar ao diagnóstico correto.

Neste sentido, o ultrassom veterinário é um importante aliado, pois permite avaliar as estruturas do animal. Incluindo alterações no formato, contorno, ecotexturas e dimensões das glândulas. Se você quer conhecer mais sobre os diferentes modelos, não deixe de ler este artigo do nosso parceiro: 7 dicas para escolher o ultrassom veterinário pra você!

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Raças mais acometidas e tratamento

Além dos animais idosos e geriátricos existem outras categorias que são mais acometidos pela HAC. Certamente, as raças de menor porte também são mais propensas, com destaque para os Poodles, além de outras como:

  • Boxer;
  • Beagle;
  • Dachshunds;
  • Boston Terriers;

O tratamento do Hiperadrenocorticismo em cães ocorre de duas formas, medicamentosa e cirúrgica. A escolha do método vai depender da origem da doença, mas , em qualquer um dos dois o objetivo principal é reduzir os níveis de cortisol. Deixar que fornecer o tratamento adequado para os animais pode causar neles uma série de outras alterações clínicas.

Assim como em outras patologias é fundamental que o médico veterinário tenha amplo conhecimento sobre o assunto. Por isso, se você busca aumentar os seus conhecimentos e o número de atendimentos, temos uma ótima dica. Está confirmada a turma de pós-graduação em diagnóstico por imagem do CPT – Presenciais.

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Fonte: Shop veterinário, Pet care e Endrocrinovet



Atualizado em: 2 de junho de 2020

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