Vacinas autógenas usadas na imunização de suínos

Já estão disponíveis, no mercado, importantes ferramentas no controle de doenças em suínos – as vacinas autógenas – que oferecem grande possibilidade de prevenção,  para se evitarem prejuízos.

As medidas necessárias para a realização das aplicações, como a temperatura ideal para a conservação dos líquidos, seja no transporte ou no armazenamento, a contenção correta dos animais e os efeitos corretos, não podem passar despercebidas pelo suinocultor.

Segundo Weston Lemos Wendling, médico veterinário e assessor técnico científico do Tecsa Laboratórios, existem quatro tipos de vacinas.

A sepsemia, causada por bactérias e, ainda, há o material usado contra a estreptococose, doença sistêmica que leva à meningite e ao consequente baixo desempenho animal e até mesmo à mortalidade, e a vacina associada com Streptococcus e Haemophilus parasuis, que previne a pleurite, pericardite, artrites e ocasionalmente meningites.

O principal objetivo e grande vantagem das autógenas é diminuir a perda do rebanho, além de oferecer, ao produtor, custo baixo e preço justo, permitindo, assim, que seja eliminado o uso de antibióticos

E é uma tecnologia excelente para qualquer tipo de propriedade e tem maior concentração de bactérias, o que possibilita maior proteção dos animais – ressalta Weston Lemos.

O cuidado essencial na aplicação da vacina autógena é que o produtor contenha o movimento dos animais, evitando, assim, que haja refluxo da vacina . A contenção de porcas deve ser com o cachimbo, e, para leitões, um ajudante ou o próprio aplicador deve segurar o animal em seu colo, próximo à barriga.

O segundo passo é agitar os frasco, antes da aplicação, já que alguns componentes da vacina, como as bactérias inativadas ou tecidos macerados, tendem a se depositar na parte inferior do frasco. Tomada essa medida, o criador deve atentar para as doses indicadas nas bulas dos medicamentos e, caso queira mudar a dosagem, consultar especialistas no assunto. É importante fazer a higienização dos locais de aplicação com álcool. A aplicação deve ser feita via intramuscular.

Outro alerta é para a conservação durante o manejo da vacina, com o transporte e armazenamento em caixas de isopores com gelo, e para o controle dos animais já vacinados. Esse cuidado poderá evitar a contaminação do medicamento e a perda de sua eficiência na imunização dos animais.

 

Fonte: Portal Dia de Campo

 

 

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Atualizado em: 26 de julho de 2011

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