Quer saber mais sobre a cinomose canina? Aqui tem informações importantes!

Cinomose caninaA cinomose canina é uma doença causada pelo vírus da família Paramyxovirus, do gênero Morbilivírus. Este, consegue sobreviver por muito tempo em ambientes secos e frios. Porém, é sensível a altas temperatura, a luz solar intensa e a produtos químicos como o desinfetante.

Após sua retirada do portador, o vírus pode sobreviver por cerca de três meses. Registros mostram que no Brasil morrem milhares de cães todos os anos com a enfermidade e que sua incidência é grande tanto em animais domésticos quanto selvagens.

A Cinomose tem alto poder de contágio, principalmente nos cães mais novos que ainda não completaram um ano de idade. Mas, os mais velhos também podem ser acometidos, caso não estejam imunizados ou mesmo que possuam alguma patologia que possa debilitar o seu sistema imunológico. Além disso, estamos falando de uma doença sistêmica que tem capacidade de atingir vários órgãos e atuar em todo o organismo.

Assim, é fundamental estar atento às formas de transmissão, buscando deixar o seu pet livre dela. É justamente sobre isso que falaremos ao longo deste artigo. Boa leitura!

De que forma a cinomose canina é transmitida?  

A cinomose canina não escolhe raça nem sexo, ou seja, qualquer animal que não esteja imune pode ser acometido e inclui não só os cães mas também os animais silvestres. Aliás, a cinomose pode ser transmitida por contato direto com outros animais já infectados.

Eles expelem os agentes em excreções corporais como a saliva, sangue, urina, placenta e secreções respiratórias. Os objetos que já tiveram contato com o cão acometido pela enfermidade também são vetores.

Abaixo falaremos sobre os principais sinais que auxiliam na chegada de um diagnóstico rápido. A partir do momento em que os tutores o identificam é preciso fazer contato com o médico veterinário sem demora.

Sinais de alerta para enfermidade

Após os animais serem infectados pela cinomose canina, o vírus passa por um período de incubação que dura de 3 a 15 dias. Passado este período o pet costuma apresentar alguns sinais característicos. Vale ressaltar que eles podem se apresentar repartidos em diferentes fases, mas não é uma regra geral. Pois, os sinais podem ocorrer conjuntamente. Os principais são:

  • Diarréia;
  • Febre aguda;
  • Perda de apetite;
  • Tiques nervosos;
  • Convulsões e paralisias;
  • Dificuldade para respirar;
  • Níveis baixos de plaquetas e glóbulos brancos.

Prevenção e tratamento

Realizar a vacinação dos animais ainda é a melhor forma de prevenir a cinomose canina. Então, mantenha todas as vacinas necessárias em dia desde o animal filhote. Ainda estão sendo realizados estudos que buscam por um tratamento específico para a doença.

Para chegar a um diagnóstico exato o médico veterinário irá realizar exames que trarão a confirmação do vírus. Após esta etapa, não há a indicação de um medicamento específico que resolverá o problema.

Os medicamentos disponíveis trabalharão no sentido de ajudar o organismo do animal a combater o vírus por conta própria. Além disso, a doença apresenta estágios diferentes, os quais irão influenciar no tipo de vitamina, antibióticos, anticorpos prontos ou medicamentos que serão administrados. Mesmo que sejam poucos casos em que ocorre a recuperação do animal é preciso esgotar todas as tentativas.

A melhor orientação a ser passada para os tutores é sobre a importância da vacinação. Com 45 dias a primeira dose da vacina que protege contra a cinomose canina já pode ser fornecida aos pets. Mas, antes disso o médico veterinário irá realizar uma análise completa dos animais para verificar a possibilidade de haver outras doenças. Pois, elas podem interferir na eficiência da vacina.

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Fonte: Minuto saudável, Cachorro gato e Geração Pet



Atualizado em: 22 de janeiro de 2021

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